Hoje faço o meu debute nestas andanças da blogosfera. Depois de algumas participações e reflexões pontuais, em sites e redes sociais, sobre o centro da Tauromaquia, o Touro, ganhei idade, trapío e cuajo para me apresentar nesta praça de primeira.
Oxalá a transmissão, a emoção e a fijeza sejam constantes para que os leitores não se aborreçam.
Não pretendo fazer doutrina, nem tão pouco Tratados sobre o assunto, não tenho essa categoria e reconheço a dificuldade, a tauromaquia não é conceito estanque, evolui e transforma-se.
Quero apenas partilhar sentimentos e pensamentos sobre uma das válvulas do meu motor: os touros.
Em diálogo sou pessoa de pouca conversa, não sei se por timidez se por aprender mais ouvindo que falando, gosto de refugiar-me na escrita, nela posso passear, ouvir e falar tudo aquilo que não digo de outra forma.
Escrever sobre touros é tarefa difícil e ousada, nunca se sabe muito, mesmo sabendo-se qualquer coisa, somos muitas vezes surpreendidos, mas também aí se esconde o encanto, na incerteza, no desconhecido e naquilo que um touro de lide nos pode aportar, para além do visível, da estética.
Quem sabe se tivesse a iluminação enciclopedista de Cossío e a eloquência de Ortega y Gasset, com umas pinceladas da capacidade narrativa de Vargas Llosa não estaria para aqui a escrever neste blog, também não seria egoísta ao ponto de guardar essas qualidades para mim, partilha-las-ia, mas talvez sob outra forma, mais elegante.
Comecemos então, pelo principio, pela porta dos sustos, onde o sonho se torna real...
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